Dentre todas as atribuições inerentes à gestão, certamente o controle financeiro é uma das tarefas mais importantes. Não é à toa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o motivo que leva quase metade das empresas a fecharem as portas após apenas três anos de funcionamento. Consultores e especialistas geralmente falam sobre a importância dos fluxos de caixa na gestão das finanças, mas poucos se referem à conciliação bancária, alternativa muito viável e relevante durante essa análise. A conciliação bancária nada mais é que o confronto entre os saldos, as entradas e saídas, bem como a movimentação da conta corrente informada pelo banco. Compara-se, por exemplo, a realidade dos lançamentos nos extratos bancários e dos lançamentos no controle financeiro. Nesse post, vamos explorar um pouco mais sobre a utilidade desse recurso para o sistema financeiro da empresa. Confira: A importância da conciliação bancária assim como os fluxos de caixa e o demonstrativo dos resultados do exercício, a conciliação bancária também é uma ferramenta essencial para qualquer empreendimento. É por meio da conciliação bancária que é possível realizar as conferências de entradas referentes às vendas com cartões e aquelas relacionadas às vendas com boleto bancário, por exemplo. Em outras palavras, empresas que lidam diretamente com comércio são, para o seu próprio bem, praticamente obrigadas a fazer esse tipo de monitoramento — que pode ser feito semanal, mensal, semestral ou anualmente, dependendo da necessidade de avaliação da organização. O passo a passo a elaboração de uma conciliação bancária não é nenhum bicho de sete cabeças, mas pode ser fundamental contar com algum software especializado na área financeira para agilizar e automatizar todo o processo. De qualquer forma, o empreendedor terá que seguir 4 passos básicos para conseguir controlar o processo inteiro de maneira efetiva. Vejamos, então, um por um: 1) Cultura de prestação de contas o empreendedor terá que fazer um registro diário de todas as entradas e saídas nas suas contas de banco — incluindo tarifas e juros, se for o caso. Não há como ter controle e realizar futuras avaliações se não houver uma cultura de prestação de contas por parte do empresário e da própria empresa. 2) Verificação de saldos a conferência também é um passo essencial, apesar de não ser uma das tarefas mais prazerosas do mundo. Veja se os saldos inicias e finais do controle interno estão batendo com os saldos do extrato bancário. 3) Conferência de detalhes a conferência não serve apenas para a análise dos saldos. A diversão continua: é fundamental verificar se todas as datas correspondem com as anotadas pelo controle interno — para não correr o risco de ser multado por atrasos, por exemplo. 4) Correção e armazenamento por fim, qualquer divergência entre os dados encontrados no controle interno e os contidos na conta relacionada aos bancos devem ser corrigidas assim que percebidas. Não se esqueça de guardar notas fiscais, extratos e comprovantes de pagamento para ter acesso às informações a qualquer hora. Você já faz a conciliação bancária da sua empresa para não perder o controle financeiro? Tem alguma dúvida sobre o assunto ou seus procedimentos? Deixe seu comentário e participe da conversa!
1 Comentário
Rafael Alves
6/1/2016 10:20:59 am
Existe alguma apostila ou passo-a-passo de como realizar esse procedimento, estou formado em Ciências Contábeis e preciso aumentar meus conhecimentos referentes a este procedimento, no qual é exigido por qualquer empresa nos dias atuais. Desde já agradeço e parabenizo pelo artigo. Abraços.
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