Como se sabe, a função essencial do sistema tributário é transferir recursos do setor privado para o público, para possibilitar a ação do estado. Entretanto, entre as possibilidades legais de estruturação de uma operação, o contribuinte deve escolher, evidentemente, a menos onerosa, sendo justamente neste aspecto que reside um bom planejamento tributário.
Ao contribuinte cabe o dever de pagar o tributo, conforme a lei. Entretanto, muitas vezes a legislação é um texto que, para ser corretamente aplicado ás atividades empresariais, merece uma cuidadosa interpretação. Neste sentido, a chamada Elisão Fiscal é um expediente utilizado pelo contribuinte para atingir um impacto tributário menor, recorrendo a um ato ou negócio jurídico real, verdadeiro, sem vício no suporte fático, nem na manifestação de vontade,o qual é licito e admitido pelo sistema jurídico brasileiro. A Elisão Fiscal é um procedimento legalmente autorizado, que pode contribuir, se bem executada, para reduzir a carga tributária. Pressupõe a licitude do comportamento do contribuinte, sendo uma forma honesta de evitar a submissão a uma hipótese tributária desfavorável. Não se confunde com a Evasão Fiscal, situação em que são utilizados meios ilegais na busca da descaracterização do fato gerador do tributo. Na evasão fiscal, o contribuinte busca,antes ou depois da submissão a uma hipótese tributária desfavorável, um modo de mascarar seu comportamento de forma fraudulenta. A distinção entre a evasão e elisão fiscal está no momento em que se pratica o ato ou omissão. Se o ato é praticado posteriormente á ocorrência do fato gerador, caracteriza-se uma evasão fiscal. Entretanto, se o ato ou omissão é praticado anteriormente á ocorrência do fato gerador,está-se perante elisão é o caráter licito ou ilícito dos atos praticados. Na fraude á lei, existe ato ilícito violador de bem ético fundamental previsto em norma.
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Outro departamento importante para a gestão tributária é o departamento de compras que deve estar atento a quem são os fornecedores da empresa, verificar que tipo de tributação que eles estão sujeitos e conhecer a legislação a respeito para, dessa forma,poder se utilizar os créditos permitidos e tornar menor a influência da carga tributaria na formação do preço dos produtos ou serviços vendidos, atingir um maior número de consumidores e poder concorrer de igual para igual com concorrentes.
O departamento de faturamento, quando destacado do departamento de vendas, é outro setor que a gestão tributária deve ter uma atenção especial no seu trabalho, porque a emissão dos documentos fiscais, ou seja as notas fiscais das operações devem ser emitidas corretamente e de acordo de acordo com que diz a legislação aplicável á espécie, pois no momento da emissão da nota fiscal o operador deve indicar na nota fiscal a operação correta, e tudo isso deve estar de acordo com as normas exigidas pelo fisco. A emissão incorreta dos documentos fiscais pode gerar em uma eventual fiscalização multa para a empresa, e uma das funções da gestão tributária é evitar que essas sanções aplicável pelo fisco , além, é claro, e de instruir de forma correta os profissionais do departamento de faturamento como apurar os impostos que vão estar estar destacados no documento fiscal. Para que esse tipo de instrução funcione,é desejável que esses profissionais tenham o treinamento adequado para atuar nessa função tão importante para a empresa. A inova Brasil fornece treinamentos e consultoria para que sua empresa não, sofra as penalidades acima relacionadas, entre em contato e peça seu orçamento. Carlos Eduardo Rocha, gerente de Operações de Negócios e sócio-fundador da Inova Brasil (Formação em Administração e Contabilidade, responsável pelo desenvolvimento de projetos ligados a Mercado, Globalização, Estratégia; Contabilidade; Custos, Tributos e Suprimentos). O departamento de vendas tem um papel fundamental no processo de imposto da empresa, porque dependendo da operação interestadual, por exemplo, a carga tributaria pode ser menor dependendo do estado com o qual a empresa estiver comercializando. Isso porque a alíquota de ICMS pode variar para maior ou menor quando a operação é com outros estados da Federação,e pode ser menor do que para operações internas. Então, a responsabilidade do departamento de vendas é maior do que possa parecer, pois não se resume apenas em aumentar o faturamento, mas também em aumentar a rentabilidade diminuindo a carga tributaria das operações. Carlos Eduardo Rocha, gerente de Operações de Negócios e sócio-fundador da Inova Brasil (Formação em Administração e Contabilidade, responsável pelo desenvolvimento de projetos ligados a Mercado, Globalização, Estratégia; Contabilidade; Custos, Tributos e Suprimentos). Recebimento de mercadoria
Quais os principais problemas? Aguardando na Portaria: As transportadoras e as mercadorias ficam paradas na portaria da empresa, aguardando a análise
Um processo eficiente depende de:
Escolha uma ferramenta flexível e adaptável a realidade da sua empresa. Garanta que o sistema escolhido identifique qualquer inconsistência de forma online, dinâmica e antecipada à emissão da nota fiscal do fornecedor. Você pode obter:
Há tempos se fala no meio empresarial em aperfeiçoamento e melhorias nos processos, ou seja, em minimizar o desperdício e maximizar os resultados. Porém, quase sempre este foco fica com a linha de produção. Mas é interessante também que essa perspectiva de otimização contínua seja levada para outros setores das organizações. A excelência na apuração das informações fiscais Vamos pegar como exemplo a área de Escrituração Fiscal das empresas, mais especificamente o Recebimento de Notas Fiscais / apuração das informações fiscais, processo que deve possuir um alto nível de controle. Em um processo frágil nesta etapa acarreta em problemas e retrabalhos para os profissionais ligados na apuração de impostos e fechamento mensal. Por ter um alto volume de movimentações de entradas de notas fiscais, essa área fica vulnerável a erros, especialmente quando os processos de escrituração ainda são totalmente manuais – e se agravando ainda mais caso seja realizado por quem não tem um conhecimento Fiscal adequado. Já observei casos onde para fazer uma redução de custo empresas contratam pessoas menos qualificadas para o processo de digitação, mas não avaliam o retrabalho que causam aos profissionais qualificados com maior custo para a tarefa de correção. A fragilidade nesta etapa de escrituração acarretará em situações indesejáveis, tais como:
Suponha que uma empresa de médio porte tenha o volume de recebimento de cinco mil notas por mês, e que haja quatro profissionais para essa tarefa – sabendo que o tempo médio de digitação para dar entrada nesses documentos é de oito minutos por nota. É preciso ainda levar em conta que, durante o expediente, ninguém realiza o trabalho de digitação oito horas seguidas por dia, certo? Mas no cenário desta empresa, para dar conta de todo o volume mensal de notas, a equipe precisaria digitar cerca de 227 notas por dia. Se o tempo de digitação para cada documento é de oito minutos, isso significa que eles precisariam trabalhar cerca de 22 dias focados somente na entrada das notas. Leve em consideração também que a margem de erro de digitação é de 3%. Sendo assim, das cinco mil notas que dão entrada mensalmente na empresa, 150 delas podem estar com informações erradas – o que pode acarretar em até R$ 22.500,00 em multas. (Risco) Além disso, se dentro desses 3% de margem de erro, levarmos em consideração a possibilidade de haver XML faltantes, o valor da multa pode ser de mais R$ 40 mil. Nos dias atuais, com o fisco cada vez mais digital, as empresas precisam investir na automação de seus processos. A automatização no recebimento de notas fiscais pode ser decisiva para que os pontos descritos acima sejam banidos do dicionário das organizações, principalmente do Setor Fiscal. Tenha cuidado com a inversão de prioridades que muitas empresas têm: contratam várias pessoas para digitar notas, e fazer vários outros processos manuais, para tentar reduzir marginalmente os impostos e por consequência automatizam seu atendimento a clientes. Carlos Eduardo Rocha, gerente de Operações de Negócios e sócio-fundador da Inova Brasil (Formação em Administração e Contabilidade, responsável pelo desenvolvimento de projetos ligados a Mercado, Globalização, Estratégia; Contabilidade; Custos, Tributos e Suprimentos). Evitar a visita do fiscal depende de você Quem não quer se molhar não sai na chuva. O ditado popular remete a uma lição básica : se o fiscal bate na sua porta, a culpa não é dele. Em algum momento, você adotou práticas alheias à legislação, seja por desconhecimento (o que não combina com empreendedorismo) ou má-fé (o que é ainda mais repreensível). Pode ter sido um descuido com lançamentos não registrados, desorganização com as contas da empresa, irregularidades intencionais ou não com suas obrigações, incluindo aí sonegação de impostos. Conforme apurou o termômetro ContaAzul 1ª edição, 8,3% dos empreendedores que participaram do levantamento admitiram que tentariam sonegar para sobreviver a um tempo de crise. Acredite: não vale o incômodo, a não ser que você conviva bem com a ideia de estar cometendo um crime - sim, é crime, definido por leis federais como a 4.729, de 1965 e a8.137, de 1990, além da recente Lei da Empresa Limpa, de número 12.846, publicada em 2013. Fora a chance de você acabar preso por até dois anos, há outras implicações legais da má gestão tributária, fiscal e trabalhista no negócio. Multas pesadas e bloqueio de bens (seus e da empresa) são outros riscos aos quais se sujeita o empreendedor que escolhe esse perigoso caminho, que pode até culminar na falência e no fim do sonho. Recorra ao contador para prevenir problemas O contador é o primeiro fiscal em sua empresa. Como parceiro do negócio, pode lhe colocar a par dos conceitos relacionados ao tema e das melhores práticas para evitar irregularidades na gestão. Por isso, leve em consideração as suas orientações, ainda que o profissional pareça conservador demais. Ser fiel à realidade é a primeira dica. O contador Fábio Aparecido Moreira, do site Contador de Sucesso, lembra que as obrigações acessórias declaradas devem ser as reais da empresa e que manipular esses números pode acarretar em fiscalizações. Entre tais obrigações, destacam-se a emissão de nota fiscal, guia de recolhimento de tributos, escrituração de livros fiscais e folha de pagamento. Com o avanço da tecnologia, boa parte dessas informações são transmitidas online e, assim, são facilmente rastreadas pelos órgãos de controle. “Como tudo é eletrônico, o Fisco já sabe quanto faturou, não adianta tentar burlar”, alerta Moreira. Nesse sentido, enviar qualquer informação para depois retificá-la é outro erro comum, aponta o contador. “É nesse momento que a fiscalização aparece”, adverte. “Quando efetuamos uma retificação, acende-se uma luz ao Fisco para verificação”. Para o especialista, vale destacar ainda que, mesmo que nenhuma notificação tenha chegado à empresa, não há garantia de que problemas não foram detectados. “O Fisco deixa sempre para o último ano para acionar, então, quando tiver vencendo o período de cinco anos, pode ter certeza que vai receber uma notificação”, diz, considerando que alguma irregularidade tenha sido cometida. E vale o alerta: após queda de 16,5% nas autuações em 2015, a Receita Federal anunciou a intenção de apertar o cerco quanto a irregularidades no Simples Nacional, o regime de tributação dos pequenos negócios. O órgão identificou no início do ano inconsistências em quase 19 mil declarações e exigiu explicações antes de emitir a infração. Uma manobra comum - e ilegal - é dividir uma empresa de porte médio em várias companhias menores para aliviar a carga de impostos. Como receber o fiscal em sua empresa A intimação chegou, e agora? Não há melhor dica do que manter a calma. Afinal, na angústia por uma solução, o empreendedor pode errar novamente. Segundo Moreira, o ideal é receber a notificação e, em seguida, procurar o contador. O mesmo vale para o caso de o fiscal literalmente bater na sua porta. Atenda bem o profissional, seja cortês e lembre-se de que ele está ali cumprindo a sua função - não é exatamente um inimigo. Enquanto isso, peça “reforço”. “Não é crime solicitar o auxílio do contador”, lembra o especialista. Seja extremamente prudente em suas ações. Havendo ou não algo a esconder, um passo em falso pode resultar na exclusão por ofício da sua empresa do Simples Nacional. Conforme as regras do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, que atendem à Lei Complementar 123, de 2006, essa medida é adotada, por exemplo, se for oferecido embaraço à fiscalização, como na negativa não justificada de exibição de livros e documentos ou quando do não fornecimento de informações sobre bens e movimentação financeira. Impedir o acesso do fiscal ao estabelecimento é outro erro que pode levar à exclusão. Se, durante a presença da fiscalização, uma irregularidade for identificada, você será multado, mas terá prazos para se defender e, o principal, reorganizar a casa. Novamente, destaca Moreira, quem atua como um médico nesse cenário é o contador. “Tem que aplicar um remédio para estancar a dor”, compara. Adote as melhores práticas de gestão Não é difícil perceber que o empreendedor que segue à risca e adota as melhores práticas no seu negócio tem uma preocupação a menos, já que se afasta de problemas com a Receita Federal ou com o Ministério do Trabalho (considerando questões trabalhistas). Para seguir nessa linha, como já dito, faça do contador o melhor amigo da sua empresa. Escute suas orientações e procure segui-las. Em caso de dificuldades, discuta alternativas e adaptações com ele. Também invista em soluções que irão facilitar o seu controle fiscal e tributário. Sistemas integrados de gestão oferecem a tranquilidade que você recisa para cumprir com suas obrigações legais. Por fim, vale destacar: não importa o porte da empresa ou a quantidade de funcionários, uma postura correta e íntegra é um dever de qualquer empresário. Carlos Eduardo Rocha, gerente de Operações de Negócios e sócio-fundador da Inova Brasil (Formação em Administração e Contabilidade, responsável pelo desenvolvimento de projetos ligados a Mercado, Globalização, Estratégia; Contabilidade; Custos, Tributos e Suprimentos). É inegável que o avanço das tecnologias, das possibilidades de comunicação e conexão, têm gerado mudanças significativas na forma como nos relacionamos, trabalhou e enxergamos as nossas próprias profissões. A mobilidade, o crescimento das redes sociais e das novas formas de trabalho – remoto, em co-workings – é responsável por uma mudança no próprio significado do que é trabalhar. Para muitas atividades hoje, não é mais necessário estar em um escritório nem “preso” a uma mesa: muitas vezes, com um notebook e uma conexão à internet, é possível resolver diversas tarefas.
A verdade é que uma nova geração de profissionais, muitos dos quais têm entre 20 e 30 anos, não buscam mais empregos para a vida toda e nem têm o foco da sua vida no trabalho: são pessoas que buscam mais flexibilidade de horários, projetos com propósito, que possam agregar mais às suas vidas e àqueles com quem convivem. Pesquisas mostram que, até 2020, o freelance poderá ser a principal força de trabalho, com um contigente de quase 50% da população. As possibilidades de atuar de acordo com as “próprias regras”, trabalhar remotamente e poder diversificar os projetos atendidos – para poder conciliar atividades como estudo, lazer, família e projetos sociais – são bastante atrativas para esta geração. Une-se a isso o crescimento das atividades relacionadas à web e as tecnologias para trabalho remoto, que permitem que se possa trabalhar de forma produtiva e lucrativa mesmo em home office. Como virar freelancer, porém? É possível, é rentável? Existem muitos sites com diversos jobs para freelas, além de comunidades nas redes sociais e o bom e velho boca a boca. A atividade de freela pode sim ser muito rentável, mas tudo vai depender da forma como cada profissional decide trabalhar. Para quem trabalha com design e desenvolvimento de websites, esse é um campo extremamente produtivo, pois é possível expandir a carteira de serviços oferecidos ao cliente, como hospedagem de sites, manutenção e criação de templates de email marketing, por exemplo. É importante, porém, saber como oferecer os serviços e cobrar por eles, entregando valor aos clientes. Como sabiamente aponta Henrique Pochmann, do Aparelho Elétrico, o freelancer não é apenas um tarefeiro, e, sim, um profissional que traz toda uma bagagem de estratégias, referências e ideias que podem contribuir muito com vários projetos. Do freelancer para complementar a renda àquele que decide deixar o trabalho tradicional para dedicar-se apenas aos clientes, ser um profissional autônomo sempre vai envolver trabalhar com a seriedade e organização de uma empresa. O Guia do Freelancer Moderno lista algumas características muito importantes para quem quer se dar bem como freela: ser automotivado, organizado, disciplinado, trabalhar de forma multidisciplinar, ser sensível, proativo e honesto. Afinal de contas, atrasar os jobs, pegar mais trabalho do que pode entregar, não responder os clientes são ações que podem te deixar muito mal perante o mercado e prejudicar a qualidade de vida que você está tentando buscar ao virar freelancer. Independente do momento da sua vida de freela, algumas dicas são bem importantes:
Essa é uma dúvida pela qual muitos freelancers passam: quando pode ser a hora de deixar o emprego tradicional e apostar em uma carreira de freela fulltime? Não existe uma resposta certa, isso vai variar muito de cada pessoa, de acordo com a sua situação financeira do momento e seus objetivos. Pode chegar um momento em que você vai perceber que está se sentindo mais realizado realizando os freelas do que no seu emprego. Pode ser que você perceba que financeiramente, está fazendo mais sentido investir nos projetos que você entrega para seus clientes do que passar as oito horas por dia na empresa. Se você pensa em virar freelancer para viver a vida de sonho, preste atenção! É bastante comum cair na ideia de que agora que você é Freelancer, você é dono do seu tempo, da sua vida, chefe nunca mais. Pode comemorar, pode sentir a liberdade, o vento batendo no seu rosto, o cinema às 15h na terça feira. Que bom se fosse assim, não é? A verdade é que muitas vezes quando alguém decide virar 100% freelancer, a gestão de tempo, de recursos e, mesmo de dinheiro, pode acabar virando um problema e a liberdade é substituída por noites e noites em claro tentando entregar tudo o que está pendente. Independente do que te leve a tomar a decisão de dedicar-se aos freelas 100% do seu tempo, é importante fazer essa transição de forma segura. Planejamento é essencial. Você tem uma ideia dos seus gastos, das horas de trabalho e de quanto trabalho você vai precisar entregar para manter o seu dia a dia? Quanto tempo você pretende dedicar às atividades de gestão, de negociação, financeiras, etc? Quando você for freela profissional isso deve refletir no preço que você cobra pelos trabalhos, já que agora gastos como luz, água, celular e computador serão pagos pelos projetos que você fechar. Além disso, quando você passa a virar freelancer todo o tempo, você se torna a própria empresa! Isso significa que você precisa ter noções comerciais, de marketing, de relacionamento com o cliente e também financeiras, afinal, o dia 05 de todo mês será sua responsabilidade! Gerenciar todos esses papéis é um desafio, mas com organização é possível ter tempo para as ações administrativas e também para a sua atividade criativa. Promovendo seu trabalho (e prospectando clientes) Mesmo mantendo uma rotina organizada de trabalho, com ótimas entregas e excelentes retornos, ainda é preciso mais. Sim, de nada adianta você estar com tudo engatilhado e faltar o mais importante: vender seus serviços. Saber divulgar o trabalho realizado faz parte da cultura freelancer, o que para muitas pessoas pode ser um grande motivo para pânico, já que envolve expertises comerciais, de marketing e, claro, muita desenvoltura. Aliás, um dos principais fatores de fracasso de freelancers é justamente a falta de habilidade para prospectar clientes e saber vender seu peixe. Inclusive, o blog Aparelho Elétrico aponta essa como a principal dúvida de seus leitores. Mas, afinal, é tão complicado assim promover-se como um profissional autônomo? Branding pessoal Provavelmente você já ouviu falar sobre branding e está pensando: mas eu sou uma pessoa e não uma empresa! Sim, mas lembre-se que, como freelancer, seu trabalho torna-se ainda mais personificado. Ele passa a ter a sua cara. Quando falamos de branding falamos sobre juízo de valor, sobre reputação, o que pode ser completamente definitivo para a promoção de seus serviços. Como você quer ser notado por seus (futuros) clientes? Melhor do que ter um branding intencional é refletir e estruturar o seu. Você não pode ter controle sobre tudo o que as pessoas pensarão sobre você, mas pode estar preparado e consciente para entregar a melhor versão de si mesmo. Tente fazer a seguinte reflexão: e se você fosse uma marca? Marcas geralmente necessitam de um estudo de mercado, considerando necessidades, desejos e possibilidades de entrega. Para alcançar as respostas necessárias ajustadas ao seu contexto, é possível apelar para ferramentas do marketing, como a análise SWOT, fazendo um levantamento e cruzamento de suas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Para simplificar um pouco esse processo, selecionamos também algumas questões cruciais que podem ser definitivas para basear seu branding pessoal. Que tal pensar sobre elas?
Os freelancers de hoje têm muita sorte e já podem começar suas carreiras contando com as diversas possibilidades de canais digitais para promoverem seus trabalhos. No entanto, é importante tem em mente que algumas habilidades “analógicas” ainda precisam ser trabalhadas (e não podem ser esquecidas). Tudo está baseado no relacionamento. Por isso, apresentamos algumas práticas para ajudar você na promoção de trabalho e, claro, na prospeção de clientes. Tenha materiais de prospecção: pode parecer algo extremamente básico, mais muitos freelancers não projetam bons materiais para prospectar clientes. Você não precisa ser o gênio do design para construir sua identidade visual e replicá-la em apresentações sobre seu trabalho, portfólios de projetos, cartões de visita, modelos de proposta comerciais e orçamentos. Aposte na simplicidade, em cores neutras e fontes sem serifa. Utilize apenas imagens próprias ou free (cuidado com os direitos autorais!). Com esses materiais prontos, fica muito mais fácil entrar em contato com o cliente e conquistar sua confiança. Pense sempre no quanto é importante profissionalizar seu trabalho. Peça feedbacks de clientes: nada como contar com o retorno daqueles que apostaram no seu trabalho. Toda a crítica é construtiva e pode ser definitiva para o bom andamento de seus serviços. Claro, vale destacar as críticas positivas no momento de prospectar novos clientes. Sabendo que você satisfez outros clientes, eles estarão muito mais propensos a acreditar no seu trabalho. Mas, vale ressaltar alguns cuidados importantes nessa etapa. Jamais forje depoimentos positivos, isso pode custar caro para sua reputação. Além disso, sempre que for usar o depoimento de um cliente, peça autorização de uso de imagem da empresa e de declarações. Mantenha contato e solicite indicações: ainda melhor do que correr atrás de novos clientes é poder contar com a indicação de quem já conhece seus serviços. Após o fechamento de um projeto, você deve manter contato com seu cliente e, por que não, acompanhar os resultados de sua entrega. Assim, você estará estabelecendo vínculos, possibilita a soliticação de outros jobs e não terá tenha receio de pedir indicações. Se você está entregando bons trabalhos, certamente isso não será um problema. Utilize redes sociais: aproveite todo o potencial social de ferramentas como Facebook, LinkedIn e Twitter. Além de ótimos canais para divulgação, possibilitam excelentes canais de contato. Mas, antes de sair criando perfis em todas as redes sociais, atente para onde sua audiência pode estar. Se você almeja fechar contratos com empresa de um determinado seguimento e porte, por exemplo, procure pesquisar os canais em que elas estão (e, não esqueça de falar a mesma linguagem que elas). Muito cuidado também para conteúdos demasiados e cansativos, ao invés de simplesmente anunciar seus serviços, procure compartilhar histórias de sucesso e conteúdo informativo interessante (inclusive conteúdos produzidos por você). Produza conteúdo: tudo bem, mesmo que você não trabalhe como redator, nada impede que você possa produzir bons conteúdos sobre sua área de atuação. São muitas as possibilidades, você pode investir em um blog próprio, em landing pages, ebooks e até mesmo em vídeos. Uma opção muito interessante pode ser firmar parcerias com outros especialistas, com mais audiência que você. Você pode apostar em guest posts e ter excelentes resultados em buscas orgânicas. Nada melhor do que demonstrar conhecimento para atrair potenciais clientes. As pessoas estão muito mais suscetíveis a querer contratar um especialista. Mas, aí, também mora o perigo: não tente ser um guru, deixe que o mercado denomine você. Mantenha um site próprio e email profissional: ter um site com seu portfólio de serviços é quase obrigatório. É seu cartão de visita digital. Além de seu currículo, é fundamental que essa página apresente alguns de seus melhores trabalhos entregues, depoimentos de clientes satisfeitos, links para todas as suas redes sociais, conteúdo relevante (produzido ou curado) sobre sua área e todas as formas possíveis de contato (email, telefone, formulário para solicitação de orçamento). Jamais trabalhe com preços. Aliás, falando em formas de contato, não se esqueça de criar pelo menos uma conta de email profissional, com seu domínio (é preciso profissionalizar seu trabalho e separá-lo das comunicações pessoais). Não, você não precisa gastar muito para ter site e email próprios. Na Umbler, por exemplo, você ganha créditos grátis para pode colocar ambos no ar e já sair divulgando seus freelas. Reative e faça novos contatos: sabe aquele antigo contato que agora parece um excelente prospect? Então, quem sabe não seja o momento de se reaproximar. O mundo dos freelas é basicamente construído em cima de networking, logo, vale sempre estar atento às pessoas ao redor. Para quem não conhece muita gente, a dica é começar a frequentar eventos da área (como participante ou até mesmo palestrante), participar ativamente de comunidades e fóruns com temas de interesse semelhantes à sua atuação e, também, fazer cursos pertinentes a seu negócio. Nesse ponto, a comunicação não só virtual, mas, principalmente, presencial é muito importante. Trace métodos de abordagem quando entrar em contato com pessoas. Por exemplo, envie um email ou faça uma ligação e, tempos depois, retome o contato novamente. Vale insistir, mas somente até certo ponto - para não bancar o desesperado. Invista em plataformas para freelancers: outra possibilidade de conquistar clientes é estar presente em plataformas específicas para freelancers. São boas oportunidades de encontrar jobs e também ser encontrado por empresas. Tratam-se de sites onde o freelancer cria um perfil, e deixa claro todas as suas habilidades, e as empresas ou clientes finais cadastram necessidades de serviço. Atualmente, existem inúmeras plataformas desse tipo, como o Freelancer, Workana, 99 freelas, Prolancer, Trampos e Busca Freela. Você pode escolher a que preferir ou estar presente em todas as que se interessar. Só não esqueça que não vale simplesmente criar o cadastro e deixar que as oportunidades cheguem até você. Continue investindo em todas as dicas anteriores. Com todas essas dicas, ficou mais fácil saber por onde começar. Lembre-se, ser um freelancer está longe de ser uma tarefa fácil, mas pode ser muito agradável e recompensante se você reconhecer seus talentos e fraquezas, traçar um bom plano de atuação e realmente tiver amor pelo que faz. Já é freelancer e tem mais dicas para quem está começando? Ainda tem dúvidas sobre como se tornar um freelancer fulltime? Compartilhe conosco nos comentários. |